Russel Vence na Áustria
Russell surpreende, aproveita oportunidade e vence na Áustria

Spielberg, 30 de junho de 2024 – O Grande Prémio da Áustria teve um desfecho surpreendente, com George Russell a sair vitorioso após um longo duelo entre Max Verstappen e Lando Norris, que terminou com ambos a parar nas boxes devido a um pneu danificado. Enquanto o piloto holandês da Red Bull conseguiu retomar a corrida e terminar em quinto, o inglês da McLaren teve de abandonar. Russell termina assim uma sequência de 34 Grandes Prémios e 595 dias sem vitórias tanto para si como para a Mercedes (a última ocorreu no Brasil em 2022). Esta é a segunda vitória de Russell na Fórmula 1, enquanto para a Mercedes é a vitória número 126. A acompanhá-lo no pódio estiveram Oscar Piastri (McLaren) e Carlos Sainz (Ferrari).
O DIA NA PISTA
Como esperado, a estratégia mais eficaz foi a de duas paragens: aqueles que fizeram três ou mais – Verstappen, Leclerc, Alonso e Sargeant – fizeram-no por circunstâncias imprevistas, não por escolha. Todos os pilotos alinharam na grelha de partida com pneus Médios. Zhou largou das boxers e optou pelos Duros.
Os compostos C4 e C3 foram os indiscutíveis protagonistas desta corrida, com o composto C5 a aparecer apenas no final, no monolugar de Verstappen, para as últimas sete voltas após a sua paragem forçada, e por Alonso, que, com este composto, conseguiu a volta mais rápida da corrida.
Daniel Ricciardo fez o stint mais longo da corrida, completando um terceiro e último stint de 34 voltas com pneus Duros. Pierre Gasly fez o maior número de voltas com Médios, registando 29 voltas, também no seu último stint.





MARIO ISOLA – DIRETOR MOTORSPORT DA PIRELLI
“Quando menos se espera, as faíscas voam! Os primeiros dois terços da corrida foram geralmente lineares, mas bastou um pequeno problema na segunda paragem de Verstappen para juntar na pista os dois pilotos de destaque deste fim de semana, desencadeando, assim, um emocionante duelo levado ao limite. O culminar dessa luta emocionante beneficiou George Russell, que conseguiu assim a sua segunda vitória em Grandes Prémios: parabéns a ele e à Mercedes! No geral, houve muitas ultrapassagens nesta corrida, algumas delas muito espetaculares.
Da nossa parte, não houve surpresas. Os pneus comportaram-se exatamente como esperado, tanto em comparação com as simulações realizadas antes de chegarmos à Áustria, como naqueles que foram recolhidos na sexta-feira e ontem. As previsões das estratégias foram também bastante respeitadas. Médios e Duros foram as principais escolhas para a corrida. Os Médios tiveram provavelmente um desempenho ligeiramente melhor, especialmente nos carros mais competitivos. Embora tivessem dois conjuntos de Duros disponíveis, a dupla da Red Bull escolheu os C4 para o terceiro stint, por essa razão específica e também para estarem na mesma situação que os concorrentes com quem estavam a lutar nessa fase da corrida. Por outro lado, os C3, que sofreram um pouco menos de degradação, funcionaram bem para aqueles que optaram por fazer um primeiro stint muito curto com os Médios antes de explorarem a maior consistência dos pneus duros, conseguindo assim entrar nos pontos, como foi o caso da dupla da Haas, composta por Hulkenberg e Magnussen, e de Ricciardo (Racing Bulls).”
Fonte: Departamento de comunicação da Pirelli